A cidade de Guarujá vive a expectativa de receber grandes investimentos, visando a expansão do porto, além do aumento, observado ano a ano, no fluxo de cargas, evidenciado polo número, cada vez maior, de caminhões pelas ruas da cidade, em especial, em Vicente de Carvalho.
O Porto é de responsabilidade federal, e a rodovia de acesso ao cais é estadual, concedida à exploração de uma empresa. Parece restar muito pouco o que fazer para o Município. Só parece.
O planejamento urbano que Guarujá exige não pode contar com soluções caseiras, como simples pinturas de faixas, inversões de mãos de fluxo e placas. A cidade precisa de muito mais. Um exemplo está bem próximos de nós, em Cubatão e no Planalto, com os Pátios para caminhões. O modelo é interessante pois conta com comunicação entre os dois lugares, controlando o tráfego e ordenando a carga e descarga, tanto em áreas portuárias em Santos e em Cubatão.
Esses pátios contam com infra-estrutura para os motoristas, tratando-os com respeito e dignidade que esses trabalhadores merecem.
O mesmo respeito e dignidade que merecem os moradores de Vicente de Carvalho, que vivem os inconvenientes de ver, em frente às suas casas, caminhões e carretas, que geram ruídos altos, e quando rodam, fazem tremer o chão e trincam paredes.
Antes de cobra-los por esses transtornos, precisamos dar as condições para que esses caminhões possam transportar os produtos ao porto de forma rápida, eficaz e sem transtornos. Depois de criadas essas condições, podemos e devemos fiscalizar e punir os abusos de trânsito de caminhões em áreas residenciais. Não são cartas de intenções que queremos ler, precisamos de ações concretas de articulação entre as várias esferas de poder. Política é a arte de fazer acontecer as coisas. A conversa é importante, mas a ação é essencial.
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